Entrevista de Flávio Casemiro sobre retrofit do LED

DIADEMA – Em tempos de aumento no valor da conta de luz e de risco de racionamento, a adoção de lâmpadas de LED em substituição às de vapor de sódio e fluorescentes pode reduzir mais de 60% o consumo de energia usada na iluminação de ambientes domésticos e corporativos. Se o preço continua a ser um entrave à adoção da tecnologia, a durabilidade e a economia compensam o investimento no médio e longo prazos.

“A tecnologia utilizado no LED é mais vantajosa quanto mais intensivo é o uso do sistema de iluminação. Em ambientes que funcionam 24 horas por dia, como um call center, o retorno do investimento ocorre em seis meses”, explicou Flavio Casemiro, representante regional da LED Planet, importadora de lâmpadas de LED industriais, comerciais e residenciais com sede em Rio Claro, no Interior de São Paulo, e escritório na Capital.

Casemiro cita, como exemplo, que a substituição de 100 lâmpadas fluorescentes tubulares (50 luminárias) de 40W cada por quantidade equivalente de lâmpadas LED tubular t8 de 19W em um ambiente que opere 24 horas por dia proporciona redução de 63% no custo anual de energia. “A economia pode ser ainda maior se o espaço tiver ar-condicionado, já que o LED tem baixo aquecimento e, por isso, reduz o gasto com a refrigeração do ambiente”, explicou.

No exemplo citado, de substituição de lâmpadas tubulares fluorescentes por LED, Casemiro explicou que não há necessidade de investimento em atualização da tecnologia. “É só tirar um tubo e colocar o outro”, disse. O que pode assustar o cliente é que a LED tubular custa, em média, R$ 70, enquanto a fluorescente é vendida por cerca de R$ 10. “Mesmo assim, o investimento se paga em cerca de 12 meses, porque o LED dura muito mais e porque, no sistema convencional, é necessário trocar periodicamente o reator (R$ 30).”

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A durabilidade é uma das principais vantagens dele. Para se ter uma ideia, sua vida útil média é de 50 mil horas, contra 24 mil horas da fluorescente, 12 mil da de vapor metálico e duas mil da incandescente. “A lâmpada LED é hoje para a fluorescente o que no passado a fluorescente foi para a incandescente”, resumiu Casemiro.

Não por acaso, o LED tem sido aplicado também na modernização da iluminação urbana. Em Santo André, por exemplo, o programa “Banho de Luz” instalou mais de mil pontos de LED na cidade desde o ano passado. Há ganhos tanto no consumo (de 50%) quanto de luminosidade.

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