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Como fazer projeto de Iluminação Industrial visando redução de energia?

Um dos pontos muito importantes dos cuidados que devem ser tomados quanto ao desenvolvimento de projetos é levar em consideração diversas variáveis, que precisam ser observadas estrategicamente, com a finalidade de tornar o projeto elétrico mais rentável para a empresa, uma vez que ele simboliza um dos grandes gastos que estará sempre atrelado a planilha mensal de saídas, e por isso necessita de cuidados especiais.

Para te ajudar nesse processo de cuidados especiais, que mesmo sendo um tanto simples de falar e pensar sobre, se torna bem complicado na realidade quando colocado em prática, preparamos este material completo cheio de informações específicas e bem úteis a respeito, que vão desde o conhecimento real da ideia de Projeto de Iluminação Industrial até os cuidados que precisam ser tomados para que se haja a redução do consumo de energia.

Quer saber tudo sobre como fazer o seu Projeto de Iluminação Industrial visando à redução do consumo de energia? Então, vamos lá!

O projeto de iluminação industrial

O Projeto de Iluminação Industrial faz parte do roll de projetos utilizados no processo de planejamento, visando à posterior construção e desenvolvimento das ideias trabalhadas no plano físico, que são inerentes a Indústria. Para fazer esse tipo de projeto é necessário um grupo de profissionais devidamente capacitados à tarefa, onde dentre essas pessoas você pode encontrar profissionais da área de arquitetura, engenharia, designe de interiores, paisagismo, lighting designe e desenho para projetos que fica ao encargo do desenhista projetista.

O Projeto de Iluminação Industrial

A atuação de cada tipo de profissional faz toda a diferença, e investir nas mentes pensantes do projeto é o material ideal para que no futuro, quando já desenvolvido e aplicado na construção industrial, ele tenha o melhor aproveitamento possível, uma vez que a chave da qualidade de um projeto se encontra na sua fase de idealização e desenvolvimento projetista.

Variáveis que precisam ser consideradas

Mas, quando o ideal maior que precisa ser levado em consideração é a economia, principalmente em projetos industriais, o grupo projetista precisa estar mais atento a alguns detalhes bem específicos, como no conjunto de lâmpadas e luminárias, na altura que os pontos de iluminação estarão fixados, na possibilidade de automatização de comando, na distribuição dos circuitos, no proveito que se tira da luz natural e ainda onde os interruptores se localizam dentro da obra em relação ao uso do espaço pelos usuários.

Todos esses aspectos são considerados oportunidades de economia, pois ao observá-los com atenção e buscando as melhores alternativas para o espaço, há a oportunidade de diminuir em grande quantidade os custos que se tem com a aplicação do projeto. Somando um bom grupo de profissionais realmente preparados e capacitados nesse momento faz toda a diferença para que seu projeto finalizado possa ser sinônimo de beleza, acessibilidade, efetividade e economia.

Nível de luz do ambiente

O nível de luz do ambiente é outro aspecto bem importante e que deve ser bem trabalhado a fim de que a economia seja cada vez maior no projeto desenvolvido para o espaço. Essa variável é bem específica e nunca pode ser ignorada, sendo ainda algo regido pelas normas técnicas, buscando com isso o melhor nível de luz para o ambiente e o maior favorecimento dos aspectos neles trabalhados, gastando menos e usufruindo mais do espaço.

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A NBR que rege esse aspecto, referente à quantidade de luz em nível no ambiente, é a NBR 5413, afirmando que toda a iluminação de interiores deve ser pré-definida levando em consideração os aspectos do espaço, para que com isso não seja utilizado um projeto de iluminação maior do que o necessário e nem menor, sempre com o melhor aproveitamento do projeto como um todo. Essa verificação de iluminação é feita de forma prática, uma espécie de modo experimental, onde se usa um luxímetro que compara os valores da norma com os reais.

Cada tipo de lâmpada apresenta uma intensidade luminosa diferente e todos esses aspectos devem ser rigorosamente observados a fim de que sigam as orientações que a norma dá. Todos esses cuidados em adequação com a norma não dizem respeito apenas ao processo de observância de leis e normatizações, mas sim o cuidado com a saúde visual de quem irá utilizar o espaço e ainda na própria iluminação e gastos no ambiente, evitando excessos.

Vamos agora conferir o rendimento luminoso dos tipos de lâmpadas utilizadas de forma frequente em projetos de iluminação, tendo assim uma ideia de seu uso, em ordem decrescente:

  • Vapor de sódio – 80 a 140 lm/W;
  • Fluorescente econômica – 75 a 90 lm/W;
  • Multivapores metálicos – 65 a 90 lm/W;
  • Fluorescente compacta – 50 a 80 lm/W;
  • Fluorescente comum – 55 a 75 lm/W;
  • LED – 35 a 70 lm/W;
  • Vapor de mercúrio – 45 a 55 lm/W;
  • Mista – 20 a 35 lm/W;
  • Halógenas – 15 a 25 lm/W;
  • Incandescente – 10 a 15 lm/W.

Tipos de lâmpadas e suas utilizações no ambiente industrial

Como Funciona a Certificação de Lâmpadas LED?

Lâmpada mista

A lâmpada mista é considerada uma das que tem o melhor rendimento e a maior vida útil, sendo contabilizado em cerca de 6.000 horas e por isso uma das mais indicadas para utilização em grandes ambientes. Quando comparada as incandescentes, elas apresentam como principais vantagens não necessitar de nenhum tipo de auxilio de partida. Mas, se você desejar ainda mais economia o indicado é deixar elas de lado e levar em consideração a utilização de outros tipos de lâmpadas, como de descarga a vapor de mercúrio, sódio, multivapores metálicos e ainda as fluorescentes compactas.

Lâmpada a vapor de mercúrio

As lâmpadas a vapor de mercúrio tem uma vida útil elevada que pode chegar até 22.000 horas, o custo é bem baixo, mas ainda há a necessidade de utilização de um reator para o seu devido funcionamento. A luz emitida por esse tipo de lâmpada é branca, com índice de produção de cores em 40. Para aumentar ainda mais a produtividade em projetos de iluminação que procuram economia, você pode substituir essa lâmpada em espaços onde ela seria usada, por lâmpadas a vapor de sódio e multivapores metálicos.

Lâmpada fluorescente da categoria econômica

As lâmpadas fluorescentes classificadas como econômicas apresenta um nível de vida útil que pode chegar até mesmo a 7.500 horas, tendo ainda uma boa redução de cores, apresentando um IRC entre 80 a 85, e requer reatores para seu funcionamento. Esse tipo de lâmpada é um dos mais convencionais em projetos de iluminação, apresentando um custo bem baixo e alto rendimento luminoso. Para que essa lâmpada atinja o seu melhor rendimento é necessário colocar em alturas fixadas de 3 a 4 metros, podendo chegar ainda a 5, no máximo, desde que seja adotadas luminárias espelhadas no processo.

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Lâmpada a multivapores metálicos

A lâmpada a multivapores metálicos tem uma vida útil de 10.000 horas, com uma luz de coloração branca e com boa reprodução de cores, trazendo um nível bem parecido com o das fluorescentes econômicas, estando quase no mesmo nível de IRC, mas sendo entre 80 a 90. Para o funcionamento desse tipo de lâmpada é preciso o uso de reatores. O custo dessa lâmpada é bem alto, mas com alto rendimento energético e qualidade de luz. Em casos específicos com estudo prévio você pode trocá-las pela fluorescente econômica, em busca de menos gastos.

Lâmpadas LED

Esse modelo está entre os mais modernos e é bastante conhecido quando o assunto é redução de energia. Uma lâmpada de LED têm por volta de 50 mil horas de vida útil e podem gerar uma economia de até 90% quando comparadas aos outros tipos de lâmpadas mencionadas acima.

Disponíveis em diversos formatos e cores, são utilizadas para muitos fins, desde pequenos pontos luminosos sob prateleiras e sancas de gesso até mesmo em grande galpões e pátios.

O projetista deve levar em consideração

O maior proveito possível da luz solar natural

Vamos agora conhecer os pontos principais que precisam ser levados em consideração quando o assunto é ter o melhor rendimento possível do projeto e atrelado a isso a maior economia possível nos gastos de manutenção dos equipamentos. O primeiro de todos, como já lido na titulação, é tomar bastante cuidado com a iluminação solar no ambiente, que deve ser usada com o maior aproveitamento possível, visando diminuir os gastos e ainda aproveitar a incidência de uma luz saudável e limpa.

Em casos onde há galpões industriais, por exemplo, se indica usar telhas translúcidas, aquelas que apresentam uma espécie de transparência que permite a incidência de luz natural dentro do ambiente. Assim, durante o dia, você poderá eliminar desse espaço totalmente ou parcialmente o uso de luz artificial, diminuindo os custos sem cair o rendimento das tarefas naquele espaço, e ainda atendendo aos níveis normativos quanto à iluminação de ambientes.

Distribuição dos circuitos de iluminação

Outra dica é sempre fazer de forma bem organizada a estrategicamente posicionada a distribuição dos circuitos de iluminação, de modo a facilitar o desligamento, quando necessário, de forma parcial conforme a iluminação natural vai incidindo sobre o ambiente, o que reduz altamente os custos energéticos.

A altura da fixação da luminária

Para quem conhece sobre o assunto, sabe que esse também é um dos pontos mais que especiais. A altura da fixação dos pontos de iluminação do ambiente industrial vão refletir na forma que as cores se apresentam no meio, na propagação do que entendemos por luz e ainda no gasto energético com aquele ponto luminoso. Por isso, você deve levar em consideração a seguinte premissa técnica: a quantidade de luz é função do inverso do quadrado da distância entre a fonte luminosa e o plano de trabalho. Compreendendo-se assim que quanto menor for a altura, menor será a sua quantidade.

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Iluminação para circulação de pessoas

Quando o assunto é iluminação industrial esse aspecto não pode, de forma alguma, estar de fora. Em todos os espaços industriais você terá pessoas circulando com uma determinada frequência e realizando variados tipos de atividades no meio, podendo usar isso a seu favor dentro do projeto de iluminação e ainda favorecer as pessoas que irão usar o espaço. Na prática, um bom exemplo desse comportamento, é colocar pontos de iluminação em locais próximos a máquinas para proporcionar níveis de iluminação mais adequados naquela região em especial, favorecendo quem usa.

Cálculo que envolve o investimento inicial e custos operacionais

Se você pretende ter economia, nada mais sensato do que pensar em ir logo economizando desde as ideias. Os custos que você terá em colocar as lâmpadas em operação e ainda planejando esse projeto junto com o grupo de profissionais corretos irá ser um investimento que precisa ser estudado devidamente, de forma que mesmo alto, reflita positivamente nos custos operacionais no sistema de iluminação, ou seja, você gasta agora uma quantidade considerável para poupar bastante no futuro com isso, amenizando a planilha de gastos da sua empresa.

Mas, sempre leve em consideração, sempre mesmo, todos os gastos, que vão desde o começo da ideia do projeto, até seu desenvolvimento, execução e possibilidades de manutenção, não correndo o risco de entrar em um projeto que não seja tão cabível assim para a realidade financeira da sua indústria. Sempre questione o porquê de cada aparelho para compreender ao certo a sua utilização e esteja próximo do grupo de profissionais desenvolvedores do projeto em todas as etapas.

Nível de iluminação em conformidade com as normas

O nível de iluminação de todos os ambientes deve estar em conformidade com a norma técnica ABNT NBR 5413, tanto pelo aspecto técnico e profissional, que é necessário ser observado em lei, e ainda pela saúde visual de quem irá transitar no espaço e maior economia de quem irá custear o desenvolvimento do projeto e sua possível manutenção quando em atividade. Por meio da observação correta, você evita o uso de pontos de iluminação sem a devida necessidade.

Automatismo com sensores de presença

Uma dica super útil e que pode fazer toda a diferença é utilizar pontos de iluminação que trabalhem sensores de presença. Por meio deles você pode ficar mais relaxado e ter a certeza de que as luzes no ambiente só serão verdadeiramente utilizadas quando houver necessidade, uma vez que o espaço é industrial e as pessoas só transitam nele ao precisar realizar atividades no local. Por isso, automatizar com sensores de presença é uma ótima sugestão.

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